sábado, 2 de fevereiro de 2008

Intermitências

Apago a luz e acendo
Levo-me pelo pensamento
Surgiu uma ideia brilhante.
Afinal, não passa de algo...
Hum, como direi?
Inconstante?

Apago e acendo
Circundando a imaginação
Coisa que nunca chega ou
que vislumbro. Não.

Do reflexo irreflectido
Surge nada. Por nunca
haver prometido
um desejo, um arco-íris.
Uma mão alienada.
Foto: Paradigme

5 comentários:

Divinius disse...

RESPIRA A LEVEZA QUE VIVE EM TI...
SOLTA TODA A BELEZA DO TEU OLHAR...
SOLTA TODA A BRANCURA DA TUA TERNURA...
SOlTA NA ÁGUA PURA DO MAR...
Gostei de ler:)

un dress disse...

cuva turas:

contracturaS e extensõeS.







.beijO

Maria del Sol disse...

Poucas vezes vi tão bem explanada num texto a sensação de algo inacabado. Já to tinha dito, mas repito-o aqui, porque a comparação me parece justa: há pontos de contacto entre o teu poema e o "Quasi" do Mário de Sá-Carneiro. E não me parece um exagero dizê-lo. Nunca deixes de escrever :)

Ema disse...

não sei bem em que te inspiraste, mas parece-me que quando escreveste o poema estavas com ideias confusas que não te sossegavam a mente e não te deixavam progredir. o que me pareceu uma crise de inspiração. deixa-me que te diga: quem me dera crises de inspiração assim.

se calhar...a tua falta de inspiração...inpira-te!

verdades_e_poesia disse...

Divinius: Respiro unicamente o dia de de hoje e a leveza do dia de hoje, porque amanhã quem sabe a alma não está pesada? ;)

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Un dress: Contracturas e extensôes da alma... Beijo

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É tão bom ver-te aqui, menina dos olhos doces. Deixas-me sem palavras. Beijos

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Que bom Ema que achas que a desinspiração me inspira. Talvez estejam as duas muitas vezes frente a frente. Naquele limbo e confronto gladiador e a verdade é que é mais fácil a 1ª ganhar. Por ser mais fácil dizer que não. Agora não... Beijo