quinta-feira, 25 de setembro de 2008
«Nada»
Dos teus olhos entroncados
saem os dias postiços
que rebatem as coisas todas.
Falta-lhes a brisa matinal
despida de tudo:
Dos traços a preceito
dos castelos de areia
da incerteza do momento...
Respira o ar leve das manhãs
e sente o pulsar das coisas
minuto a minuto.
Liberta-te do gelo das sensações.
Foto: Helena Fernandes
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4 comentários:
Gostei da fotografia e do poema
enquadram-se bem
Por onde anda hoje a limpidez do olhar? Em cada um de nós já só habitam olhos mortiços e fomos nós que a pouco e pouco os implantámos... Poderá ao menos a poesia libertar-nos?
Cheers!
Sem dúvida caro Cláudio que somos nós que fazemos esse implante translúcido de que falas. E na verdade o que poderá libertar-nos? Se calhar uma busca contínua ao longo das nossas vidas. Abraço
Ainda bem que gostou Francisco. Volte sempre
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