
Tropeço em ti constantemente
Da negação que se me afigura
Procuro muito lentamente
Um gesto teu, de ternura
Imagino-te em segredos
Envolta em porcelana e linho
Concretizo-te num delírio de medos
Com o aroma de um azevinho
Circunciso a minha alma de ti
Que me treme toda a razão,
Porque só de pensar no que vi
Lamento não te ter não
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