Saltas de uma penumbra,
por entre deambulações esquecidas
um canto de arrefecer por dentro,
cruza-me o caderno da parte incerta
peneirento, por mostrar todas as linhas
sabe-me a fogo, de queimar incenso.
curvo a língua com algodão doce
tacteio a tua alma deserta
empilhada tal como fosse
meu rumo, minha descoberta.
(foto: Zé Pedro)
7 comentários:
"sabe-me a fogo, de queimar incenso.
curvo a língua com algodão doce"
É uma imagem muito sugestiva e que faz sentido, agora que penso nela. Algumas recordações vêm do cruzamento do fumo denso e encorpado do incenso com a leveza etérea do algodão.
Podem não passar de divagações, um dos meus vícios irreprimíveis, mas neste caso servem como pretexto para te elogiar o belo poema. :)
Gostei de descobrir este espaço, deveras...
Bjs. Boa semana.
tão bonito.
Gostei de te ler...
voltarei...
A foto do post "moldam-se as marés" foi tirada na Boca do Inferno
belas palavras...
e bela música!! ( vejo )
um senão: o blog está muito pesado e é difícil de abrir!
és muito bem vindO! :)
beijO
Lindo seu post, descobri seu blog, através do blog da Joana (Alguns Anos Depois).
E voltarei mais vezes, se assim me permite.
Abraço
Obrigado pelo comentário e divagação gentil. Gosto tanto de te ver por aqui Marisol. Beijinhos
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Veritas ainda bem que gostaste. Fico contente e tenho gosto de te ver por aqui. Beijos
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Estrelinha que bom que gostaste. Bjs
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Também gostei de te ler Contornus. Volta sempre, tal como voltarei ao teu bonito espaço. Bjs
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Un-dress também gostei muito do teu espaço como de resto te expressei no teu blog. Volta sempre. De facto deve estar um pouco pesado, devido a esta jukebox enorme. Obrigado pelo alerta! Bjs
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Beija-flor volta sempre, que és bem vinda. Que bom teres gostado do post. Bjs
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