segunda-feira, 16 de junho de 2008

[untitled]

Deixa-me sentir-te.
Sentir-te,
Uma vez que seja
Agora. Neste instante em que
Os pássaros voam. Agora
Que o meu coração flameja.
E os candelabros continuam acesos.
Deixa-me acariciar-te
Delicadamente.
Fazer das minhas mãos plumas rastejantes,
Que te inflamem o corpo
E gracejem
E voltem atrás, à frente
E atrás novamente.
Que te castiguem os maus espíritos
E te façam voltar, agora
A ti,
Aqui…

1 comentário:

Andreia disse...

bem... isto está de uma intensidade...
:) *