Detesta-me assim...
Detesta-me, como aos
Comboios que não partem
Pelas corridas de Verão
Que não fizemos
As horas mortas de espera.
Pelo silêncio...
Pelas cordas atadas
E por todos os momentos.
Pela paz podre dos Domingos à tarde
As buzinadelas nos semáforos
A impaciência desabotoada
Que despontava
Por assim dizer,
Logo que acordava
Detesta-me
Detesta-me, por tudo
O que eu sinto
Detesta-me acima de tudo
Porque nunca te minto
Detesta-me
Agora e velozmente
Detesta-me por dentro
E por fora
Detesta-me a toda a hora
Eternamente...
Foto: Heliz
4 comentários:
adoro ler-te
hmmm... isto é sincero?!
:)
***
parece-me um caso difícil! :p *
Beijos a todas vós por aqui virdes dar-me alento ;)
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